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FUTURO

Embora existam players globais que fornecem serviços de IPTV para alimentar seu crescimento, observamos uma mudança no uso de IPTV e existe uma possibilidade de os hábitos de visualização diminuírem e de existir uma transição para serviços OTT e SVOD, como Netflix e Hulu, como parte da tendência atual. Apesar disso, existe um fator que poderá atrasar esta transição e explicar o porquê de a OTT não ter substituído a IPTV: a IPTV é suportado por transporte no formato MPEG-2 Transport Stream o que oferece duas grandes vantagens em relação ao HTTP: escalabilidade, pois utiliza tecnologia multicast e não unicast, o que ajuda muito em situação de elevada audiência, não alterando a qualidade do serviço; e latência, garantindo tempos de espera constantes e contínuos, contrariamente ao HTTP,  não tornando os conteúdos inacessíveis.        

Por outro lado, é um facto que atualmente as redes IP/MPLS conseguem oferecer a qualidade de serviço exigida pelos serviços de vídeo de mais alta qualidade, e tecnologias de acesso como a FFTH asseguram uma distribuição de vídeo a nível residencial com uma qualidade muito alta.

Podemos também observar que a popularidade da IPTV continua a aumentar, como mostra a figura:

 

O Grand View Research previu, em 2016, que o mercado norte-americano de IPTV valerá mais de 117 mil milhões de dólares pelo ano de 2025, como já foi visto numa secção anterior. Estas previsões levam-nos a crer que existirá um aumento na procura e, consequentemente, na qualidade das tecnologias utilizadas. O Grand View prevê também que serviços como a TVPlayer (empresa inglesa fundada em 2013 que oferece um serviço live IPTV) e a Hulu Live TV irão ganhar popularidade no futuro.

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[1]  Imagem Ilustrativa

[2]  Imagem Ilustrativa

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